Tu, de novo. Eu sem saber como se faz para sorrir, o tempo desaprendeu-me, o coração enterrado perto do banco do jardim ficou-me com o sangue que me daría a força para arquear os lábios, tingi-los da vida que agora preciso para me poderes ver. Tu, outra vez e a sorrir para mim. Tento recordar-me como se faz para mostrar um sorriso mas quando a lembrança volta já tu partiste. Sorrio ao ver as tuas costas a afastarem-se.
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©opyright Escritos Nefastos, Maria Manuel Gonzaga, 2009-2016