O banco de jardim é agora um monumento a um pedaço de terra empapada onde apodrece o meu coração. Falta alguma me fará, sigo sem ele, assim o tempo vai correndo também sem aves no céu ou estas a cantarem para dizerem vida na terra. Tudo parece parado. Só eu sozinha caminho nos mesmos passos de sempre infindavelmente conhecidos sem evitar a repetição dos dias e a repetição dos passos nos caminhos. Não me procuro, persigo-me.
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©opyright Escritos Nefastos, Maria Manuel Gonzaga, 2009-2016