Eras tu, eras tu quem passou e que me levou louca a correr, a cair e levantar e procurar! Ondes estás? Passou tempo demais mas eu não te esqueço, como podería, meu amor? Meu amor! E fico doente ao dizer isto baixinho, quero dizê-lo alto sem ser ao espelho frente à minha imagem, correr pela cidade de braços abertos aos gritos a fazer abrir janelas para que me ouçam! Eras tu! Para onde fostes, que não te acho? Que importa, voltaste e eu não quero nunca deixar de te amar. Sinto sangue em mim. Estou tão viva.
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©opyright Escritos Nefastos, Maria Manuel Gonzaga, 2009-2016