Não há flor que desponte que me traga alegria. São tantos os desertos que me rodeiam quanto aquele que sinto por dentro. Não sei se deste amor que me secou se da falta que me fazes. Nunca mais te vi e a tua ausência é a minha pior vingança que possa alguma vez eu ter imaginado que podía marcar-te. Não sei de ti e ninguém mo responde porque não tenho coragem para perguntar sem me sentir culpada do teu desaparecimento. Agora acredito quando dizem que é melhor não se desejar muito uma coisa que ela é bem capaz de vir a acontecer.
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©opyright Escritos Nefastos, Maria Manuel Gonzaga, 2009-2016