Procuras a minha companhia todos os dias e ironicamente, tento evitar-te porque a humilhação cobre-me tanto quanto o amor que te tenho. Sentamo-nos no banco do jardim como dois namorados mas não damos as mãos. Tu falas e eu olho para o chão. Depois levas-me a casa, e por detrás das cortinas, sozinha, fico a responder a todas perguntas que fizeste. Meu amor.
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©opyright Escritos Nefastos, Maria Manuel Gonzaga, 2009-2016