Vieste visitar-me, é a terceira vez desde que nos encontrámos no jardim junto ao banco, uma coisa infantil que não passa da ombreira da porta, minutos de aceleração em que abano a cabeça e tu sorris muito. Depois vais embora e eu por dentro, maltrato-me de não te ter puxado e beijado, fervorosamente como se fosses a minha religião. Fico a imaginar que da próxima serei corajosa, serei tudo aquilo que esperas e eu também.
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©opyright Escritos Nefastos, Maria Manuel Gonzaga, 2009-2016