Por onde andas? Já te busquei em tudo o que conheço e até em lugares onde não vais e não te encontro. Assim, não consigo. Como vou eu acabar este amor se não te acho? Como poderás tu ter a certeza de que não te amo mais se não me vês? Aparece, tens de aparecer para eu te amar ainda mais e logo a seguir deixar de sentir tudo isto, rasgar esta coisa que se coseu a mim e deitá-la fora.
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Já tomei a minha grande decisão para este ano e nada, mas nada, me fará demover dela: Desapaixonar-me de ti. Sempre quero ver o que vais fazer quando vires que não te ligo nada quando passares por mim e eu virar a cara para o lado. Farei até melhor, hei-de olhar-te nos olhos e sorrir e mostrar como estou bem e vacinada desse amor estúpido e tóxico que me roeu por dentro quando não o soubeste merecer. Tu vais ver e depois é que lhe vais achar diferença e dar-lhe o valor. Tarde demais, agora sou eu que não quero, é a minha decisão.
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©opyright Escritos Nefastos, Maria Manuel Gonzaga, 2009-2016