Se tivesse tido força tinha aberto a boca, chamado por ti, mostrava-te o meu sorriso. E desse vislumbre do teu, o meu regar-se-ia como flores que renascem sedentas quando aparentam ter murchado. Fiquei por lá, parada, sem nada na garganta que me impelisse o som, os lábios desenhados na vontade, mas o viço não despontou sequer um botão.
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©opyright Escritos Nefastos, Maria Manuel Gonzaga, 2009-2016
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