Perguntou-me ele se eu sofrera pela sua distracção, pela sua ausência de sentimentos por mim enquanto não estivemos juntos. Olhei-o no fundo dos olhos como se o estranhasse. Nada lhe disse, deixei-o pensar na sua própria pergunta. A resposta há-de estar dentro dele. Ou em mim, no tempo que estiver comigo, diluídos um no outro sem separação que se consiga encontrar para dizer este é um e aquele é um outro.
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©opyright Escritos Nefastos, Maria Manuel Gonzaga, 2009-2016