O dia está tão bonito, o céu tão liso que quase tenho medo de saír à rua. Medo de me sentir feliz com o sol, claridades a inundarem-me na esperança. Medo de ter esperança. Porque sei que não aguento voltar a sentir, ter veias e doer-me nos braços a vontade de um abraço. Medo de querer de novo e nada alcançar, tudo se repetir como os caminhos que os meus passos comandam sem ser à minha voz. Que medo que dá ver um dia tão escandalosamente belo.
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©opyright Escritos Nefastos, Maria Manuel Gonzaga, 2009-2016