O tempo passa devagar como se não andasse, como se fizesse de propósito para me magoar. Não voltei a encontrar-te nem a ouvir falar de ti. Mas sei que não estou doida e que existes mesmo, vem-me à lembrança pedaços do que ouvi sobre ti, bocados do teu rosto. Mas não consigo recordar o teu cheiro... Se eu fosse ainda uma criança pedia ao Pai Natal para me oferecer de presente a tua visita. Nem que fosse de longe. Só por uns instantes.
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©opyright Escritos Nefastos, Maria Manuel Gonzaga, 2009-2016