Por vezes pergunto-me se o que sinto por ti é tão forte só porque não foi realizado. Se de facto soubesses em que conta te tenho, e me amasses e estivessemos os dois juntos sería assim uma coisa tão grandiosa? Este platónico amor, esta dor que aspira pelo desconhecer que tens de mim, transformar-se-ía numa banalidade, chamada de amor igual ao dos outros? Faço estas perguntas para saciar a minha intranquilidade. E cada vez a sede de ti aumenta como o peregrino perdido no deserto.
...//...