Nada importa. Nada tem valor. Sigo cada rua por onde ontem passei, como a passei nos tempos em que te descobri. No tempo em que te amei. Sou uma viúva sem casamento, sem beijo dado, sem noite amada. Sem branco vestido, desejo que a morte me chegue rápido, nada me resta que esse dia, nem estas ruas tristes que cada dia que passam me parecem mais tristes.
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©opyright Escritos Nefastos, Maria Manuel Gonzaga, 2009-2016