Vieram falar-me de ti. E eu calada. Não quero saber. Quem me fala de ti conta-me que falaste de mim. E eu calada. Quero saber. Mas é tudo tão inesperado que nem percebo o que me contam, as palavras chegam numa lingua que desconheço, será que ouço o que quero ouvir ou dizem-me o que disseste? Peço para repetirem duas, três vezes, mas olham-me como se eu falasse de uma coisa estranha.
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